2ª Etapa da X edição da Grande Regata TRANSQUADRA parte do Funchal com 75 veleiros participantes, emprestando muita cor e vida à baía do Funchal.A segunda etapa da décima edição da regata TRANSQUADRA partiu este Sábado do Funchal, tendo como linha de meta a ilha de Martinica, nas Caraíbas. Os veleiros da Transquadra já haviam finalizado por cá a primeira etapa da regata em finais de 2021, vindos de Lorient, em França. Uma boa parte dos veleiros ficaram guardados na zona da Água de Pena, por baixo do Aeroporto Internacional da Madeira, em trabalhos de manutenção e preparação para a etapa que hoje se iniciou. Os mesmos já haviam se juntado no porto do Funchal ao longo dos últimos dias, alguns em fundeadouro, muitos no interior do Cais 8 (Marina Nova) e outros na velha marina. Ontem, alguns velejadores foram entrevistados por um espaço francês, sendo que, para alguns deles, esta é a sua estreia neste fascinante desporto. Os 128 velejadores preparavam, ontem, segundo a entrevista, a rota a seguir. A regata Transquadra é competida ou a pares, com dois velejadores no mesmo navio, ou solo sailor, com um único velejador a competir na sua embarcação, estando estas modalidades divididas, cada uma para seu lado.
Uma depressão a sul da Madeira gerará uma grande zona sem vento, situada bem pelo meio da rota até Martinica, e este fenómeno climático comporta-se de forma irregular: sobe, desce, cresce, decresce, acabando por brincar com as estratégias por vários dias. "A situação é bizarra e inesperada: seguimos o inesperado ou velejamos com os nossos métodos clássicos?" resumiu Jean Passini, comandante do JPK 1010 SNA Numerobis.
Esta depressão "vai se movendo, ora para norte, ora para o sul, talvez em linha reta inclusive... vamos ver" desabafou Olivier Guillerot, co-skipper de Bruno Marteen, do veleiro Shamrock V. A opção dos velejadores, deverá ser, ou muito a Norte, aproximando-se dos Açores, ou muito a Sul, aproximando-se de Cabo Verde, e rapidamente, após a partida do Funchal, de modo a tentar evitar o centro da depressão. Quem opta pelos Açores, o objetivo é procurar o clima outonal da depressão e os seus ventos mais fortes nas suas bordas, enquanto que quem optará por mergulhar até Cabo Verde, procura os ventos mais alísios, o seu sol e brisas, para uma navegação mais calma. Imagens sócio Mario Camacho
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