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Imagem sócio Fernando Gomes |
Chegou esta manhã pelas 10:30 ao porto do Funchal o clássico patrulha NRP Zaire, para substituição da corveta NRP António Enes, um navio que será agora regionalizado na Madeira, isto é, ficará em permanência sem data definida para regresso ao Alfeite, com a tripulação a ser substituída semestralmente, em vez do navio.
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Imagem sócio Ruben Câmara |
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Imagem sócio Ruben Câmara |
Atracou ao Cais do Patrulha, junto à Lota do Funchal sendo de resto esta a grande vantagem do NRP Zaire face à corveta NRP António Enes ou aos "patrulhões" da classe Viana do Castelo que nos tem visitado nos últimos meses, pois, graças a este dado, o NRP Zaire escusa assim de alterar o cais de atraque, ou posicionar-se no Caniçal, sempre que os cruzeiros precisarem de espaços de amarração, tal como ocorria com os supracitados, por estes serem demasiado grandes para atracarem no Cais patrulheiro. A regionalização do NRP Zaire deve manter-se pelo menos até ao lançamento à água dos novos patrulhas oceânicos cujo contrato de construção foi assinado com os estaleiros WestSea a 29 de Dezembro último - os dois primeiros, já com nome: NRP Funchal e NRP Aveiro.
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Imagem sócio Fernando Gomes |
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Imagem sócio Ruben Câmara
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Imagem sócio Fernando Gomes |
Com 53 anos de carreira, o NRP Zaire é a terceira unidade mais antiga da Marinha Portuguesa ainda no ativo, apenas atrás do icónico navio-escola NRP Sagres (87 anos) e do NRP António Enes (55 anos), passou recentemente por uma grande renovação nos estaleiros de ASTICAN, em Las Palmas de Gran Canaria, com vista a operar confortavelmente por mais alguns anos. Se a sua silhueta não lhe é estranha, é porque este é um navio da classe Cacine, sendo que o patrulha NRP Cacine esteve durante muitos anos posicionado na Zona Económica Exclusiva da Madeira, e o NRP Zaire é, precisamente, o último sobrevivente desta classe. Nos últimos cinco anos, o NRP Zaire foi indispensável no combate à pirataria no Golfo da Guiné.
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