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São várias as equipas e embarcações que apostam na Madeira como região onde auguram vir a pescar o espécime que lhes garantirá vitória no Blue Marlin World Championship, que como sempre, decorre a 4 de Julho em todo o Oceano Atlântico, sendo a deste ano a quadragésima edição anual.
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Trata-se de uma competição que dura apenas um dia, apenas para uma espécie, e com um só vencedor. O objetivo é pescar o maior espécime de Blue Marlin, com direito a recompensa avultada. A Madeira é sinónimo de pesca desportiva devido ao seu fundo oceânico, que, tal como a topografia da ilha, possui grandes e abruptas descidas, sendo que o Blue Marlin mergulha em maiores profundidades durante o dia, subindo à superfície para se alimentar, além de ser um peixe migratório que procura águas amenas, caraterística dos mares madeirenses. A sua época de reprodução ocorre precisamente em Junho/Julho, procurando os mares da Macaronésia e ao largo da costa portuguesa para o fazer.
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Como referido, esta competição realiza-se no dia 4 de julho em todo o Oceano Atlântico sendo considerado o mais singular e gratificante torneio de pesca do mundo. De acordo com o regulamento, o vencedor deve capturar o maior Blue Marlin, que deve pesar mais de 225 quilos (será portanto, regra geral, uma fêmea, dimorfologicamente maior que os machos), devendo existir provas fotográficas e depoimentos de testemunhas. Já por diversas ocasiões foi conquistada a taça na Madeira, pelo que, por isso, as várias marinas da ilha dispõem por estes dias de belos iates de pesca desportiva, com experientes tripulações, que se encontram agora em contagem decrescente para o grande dia. Para os mais curiosos, o custo de entrada no torneio é de 5 mil dólares, sendo que o vencedor de 2023 levou para casa um prémio de pouco mais de um milhão e duzentos mil dólares, não existindo segundo lugar - todas as equipas são notificadas assim que é pescado um potencial vencedor -. A última vez que se venceu a competição na Madeira data de 2015, com o iate Pesca Grossa, liderado pelo norte-americano Anthony Johnson e com o skipper madeirense Duarte Nuno Gonçalves e Gerard de Silva de Trinidad & Tobago aos comandos, a ter pescado um Blue Marlin de 295 quilos para a conquista do torneio. Antes desta ocasião, é necessário regressar a 1997.
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Podemos verificar, nas imagens, vários iates de pesca desportiva na Marina da Calheta, registados ao cair do dia de ontem com destaque para os habituais Grandeur ou Lightspeed, Billable Hours (ex. Dancing Nana J) e novidades como o Sea Angel e o Iron Bird. Este último, ficará na Região até dia 20 de Julho, data em que rumará para os Açores. Tratam-se de embarcações com grandes capacidades de navegação, inclusive muitas vezes atravessando o Atlântico, com rumo ou proveniência dos Estados Unidos, sendo que também algumas embarcações locais são fretadas por equipas de pesca desportiva para participação na competição ou acompanhar a mesma. Entretanto, na marina da Quinta do Lorde encontra-se outro dos novos visitantes, o iate americano Grander, ficando a figurativamente maior novidade deste ano na Região entregue ao Absolute Chaos, que anteriormente reportamos neste espaço, também com base na Quinta do Lorde e que inclusive tem passado algumas noites fundeado em frente à Fajã dos Padres.
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A bandeira do estado do Texas esvoaça num dos mastros do Sea Angel. Imagem sócio Mário Camacho |
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