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Imagem sócio Peter Gonçalves |
Estreia hoje no porto do Funchal o navio de cruzeiros Norwegian Sky, lançado em 1999 com a mesma designação no entanto, originalmente, não eram estes os planos para este belíssimo navio de cruzeiros, com uma história de carreira interessante que aqui apresentamos ao melhor das nossas habilidades.
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Imagem sócio Mário Camacho |
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Imagem sócio Mário Camacho |
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Postal Costa Cruzeiros - Costa Victoria |
A história do Norwegian Sky começa no momento do seu projeto, com este a ser projetado pela Costa Cruzeiros no início da década de 1990 como Costa Olympia, o navio seria um irmão-gémeo ao Costa Victoria, desmantelado em 2020, segundo de sua classe. Construído nos estaleiros alemães da Bremer Vulkan, a construção viria a parar quando o estaleiro encontrou dificuldades financeiras, apesar de ter conseguido lançar então o Costa Victoria. Em apertada situação financeira, os custos de construção foram crescendo até que a Costa abandonou o projeto, por considerar economicamente inviável e não estar disposta a aceitar o escalar de preços da construção do Costa Olympia.
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Imagem sócia Iria Aguiar |
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Imagem sócio Ruben Câmara |
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Imagem sócio Mário Camacho |
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Imagem sócia Sofia Pereira |
Assim sendo, o casco inacabado do Costa Olympia foi lançado à água e permaneceu em lay-up até à aquisição pela Norwegian Cruise Line, que o renomeou de Norwegian Sky e rebocou até os estaleiros da Lloyd Werft, em Bremerhaven, onde o navio foi acabado. O projeto veio a ser bastante alterado - como é possível perceber ao comparar-se a imagem de postal do Costa Victoria, supracitada, com as imagens do navio no porto do Funchal -. A cargo da mesma firma de design que o havia projetado para a Costa, o Norwegian Sky veio então a ser batizado com a sua nova designação, corria Junho de 1999, cinco anos e meio depois da sua encomenda, colocando ponto final a um período de seis anos em que a Norwegian não havia lançado qualquer novo navio no mercado. Originalmente de casco branco e chaminé em tons de azul escuro, o Norwegian Sky veio a ser dedicado ao Hawaii, renomeado Pride of Aloha pela NCL America entre 2004 e 2008, altura em que ganhou a sua pintura ao estilo "arranjo floral" havaiano que mantém até hoje, apesar de em 2008 ter revertido o nome e regressado à companhia mãe.
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Imagem sócio Peter Gonçalves |
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Imagem sócio Peter Gonçalves |
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Imagem sócia Sofia Pereira |
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Imagem sócio Antero Branco - Norwegian Sun, o segundo navio da classe |
A alteração de projeto levou a Norwegian a ter interesse num segundo navio da classe, encomendando então à Lloyd Werft o Norwegian Sun - que se estreou no Funchal em 2012 e ainda recentemente operou uma temporada regular nas ilhas atlânticas -, segundo navio da sua classe que viria a entrar ao serviço em 2001, já com algumas alterações comparativamente ao Norwegian Sky, com 1,200 toneladas de arqueação bruta a mais, derivados de alterações estruturais a nível de adição de mais cabines com varanda e alteração no deck superior à ponte de comando, igualmente percetível na comparação direta de imagens. A classe chegou a ter opção por um terceiro navio, a ser lançado em 2002/3, no entanto, esta encomenda foi cancelada e ficou estabelecida esta então nova dupla de navios: Norwegian Sky e Norwegian Sun.
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Imagem sócio Ruben Câmara
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Imagem sócio Ruben Câmara |
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Imagem sócio Mário Camacho |
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Imagem sócio Mário Camacho |
Hoje, 18 de novembro de 2024, o Norwegian Sky estreia no Funchal, precisamente aos 25 anos de carreira tornando-se no maior navio de cruzeiros a alguma vez atracar ao Cais Norte. Com 260 metros de comprimento para 260 metros de cais - segundo dados oficiais -, 77,104 toneladas de arqueação bruta, 37,5 metros de boca e 7,9 metros de calado, o Norwegian Sky supera todos os navios de cruzeiro que já ali atracaram em todas as métricas quantas possamos olhar - comparativamente, por exemplo, à classe Sphinx-plus da AIDA (AIDAblu, sol, stella e mar), o clássico da Norwegian mede 7 metros de comprimento, 5,5 metros de boca e 0,6 metros de calado a mais, além de exceder a tonelagem dos alemães em pouco menos de 8 mil toneladas de arqueação bruta. Estas margens aumentam quando comparadas com outros paquetes que ali fizeram escala no passado - outros nomes, dentro dos maiores, incluiriam por exemplo o MSC Lirica e demais navios da classe Lirica (pré-aumento), Artania ou o par da SAGA, Spirit of Adventure e Spirit of Discovery, todos eles, significativamente menores que o Norwegian Sky.
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Imagem sócio Peter Gonçalves |
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Imagem sócio Ruben Câmara |
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Imagem sócio Mário Camacho |
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